Rádios locais forçadas a encerrar
Edição semanal do NoticiÁudio de 14 a 21 de Fevereiro de 2025
Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 14 a 21 de Fevereiro de 2025, produzida pela Plural Media!
▶️INCM encerra três rádios comunitárias em Nampula
▶️Polícia reconhece excessos durante as manifestações
▶️Professores em protesto queixam-se de "transferências compulsivas"
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O Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique na terça-feira ordenou o encerramento temporário de três rádios comunitárias na cidade de Nampula, alegando interferência na navegação aérea.
As emissoras afectadas são as rádios Encontro, Haq e Vida, que alegam que o aviso que receberam não tem detalhes de explicações técnicas que justifiquem o encerramento.
A decisão de encerramento levanta suspeitas de motivação política, especialmente porque a Rádio Encontro, pertencente à Igreja Católica, tem sido crítica com as autoridades, de acordo com o jornal Ngani, que acrescenta que há três anos que a emissora aguarda sem sucesso uma licença para cobrir toda a província de Nampula.
O novo vice-comandante da polícia, Aquilasse Manda, na quarta-feira admitiu que “de facto pode ter havido excessos” na actuação da polícia contra manifestantes pós-eleitorais.
Manda falava após tomar posse diante do Presidente Daniel Chapo, tendo prometido corrigir situacoes do género.
De acordo com a RFI, as organizações da sociedade estimam que 600 pessoas podem ter sido mortas pela polícia durante as manifestações contra os resultados das eleições gerais de 09 de Outubro de 2024.
A Associação Nacional dos Professores de Moçambique (Anapro) queixou-se esta quarta-feira de transferências forçadas pelas autoridades contra aqueles profissionais que participaram nos protestos.
O porta-voz da Anapro, Marcos Mulima, disse a Lusa que as transferências são usadas como estratégias de “repressão psicológica” aos professores que protestam contra atrasos no pagamento de horas extras e pedem melhores condições para a classe.
Só na província de Inhambane foram feitas cerca de 76 transferências em quatro escolas do ensino secundário.
Entre outros aspectos, os professores reclamam atrasos no pagamento de horas extras de 2022, 2023 e 2024, bem como “melhor enquadramento” na Tabela Salarial Única (TSU).
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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