Os esquadrões da morte da polícia
Edição semanal do NoticiÁudio de 22 a 29 de Novembro de 2024
Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 22 a 29 de Novembro de 2024, produzida pela Plural Media!
▶️Polícia usa esquadrões da morte para assassinar manifestantes, diz CIP
▶️Populares saem à rua de preto em sinal de luto pela chacina nas manifestações
▶️Frelimo gazeta reunião para soluções da crise pós-eleitoral
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A polícia tem estado a formar “esquadrões da morte” e a assassinar civis, sob as ordens do comandante geral da polícia, Bernardino Rafael, segundo a ONG Centro de Integridade Pública.
De acordo com o CIP, Rafael deu a ordem para a criação dos esquadrões da morte numa videoconferência com os comandantes provinciais da polícia na semana passada, que a transmitiram aos comandantes distritais.
A polícia tem instruções para efectuar tiroteios direcionados, diz o CIP, e tem usado camionetas sem matrícula para fugir.
O CIP diz que há provas em vídeo e fotografia dos assassinatos, incluindo um em que um agente ordena a um colega que “elimine” um dos manifestantes, e outro em que membros da Força de Intervenção Rápida tiram as fardas e entram numa camioneta sem matrícula.
Jovens de vários extractos sociais saíram à rua na quarta-feira, trajados de preto em vários pontos do país, em repúdio ao assassinato de pelo menos 50 pessoas pelas forças policiais durante as manifestações.
Logo nas primeiras horas de quarta-feira, “Carta de Moçambique” observou que as pessoas usavam roupa preta ou um avental, boné, lenço ou laço preto.
Igualmente, vários operadores de transporte semi-colectivo na cidade da Matola exigiam uma peça preta como condição para que os passageiros tivessem acesso ao carro e pudessem se dirigir aos seus destinos.
Refira-se que, além de “decretar” três dias de luto nacional, Mondlane apelou para a recontagem dos votos, em vez de novas eleições, e uma homenagem bem prestada aos mártires da revolução.
O partido Frelimo faltou a uma reunião convocada pelo Presidente Filipe Nyusi com outros partidos políticos para discussão de soluções para a actual crise pos-eleitoral.
De acordo com a STV, os partidos da oposição reclamaram a ausência da Frelimo, quando Nyusi esclareceu que o partido foi convidado, mas não compareceu.
Os partidos da oposição também criticaram o convite que não mencionava a agenda da reunião.
Por outro lado, os partidos Renamo e Podemos dizem não estar com ânimo para o diálogo com o Presidente Filipe Nyusi. Os partidos defendem manifestações pacíficas, recontagem de votos ou a repetição da votação.
Lutero Simango do MDM , entretanto, diz que é a favor do diálogo, mediante uma conversação inclusiva e que discuta as causas da crise e não as consequências.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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