▶️Povoado de Lundala pede retirada de licença da Florestas do Niassa
▶️Trabalhadores da Reef bloqueiam entrada da mina de Rubis da Fura Gems
▶️Profissionais de saúde anunciam retoma da greve para segunda-feira
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Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 26 de Abril a 3 de Maio de 2024, produzida pela Plural Media!
Os destaques desta semana:
▶️Povoado de Lundala pede retirada de licença da Florestas do Niassa
▶️Trabalhadores da Reef bloqueiam entrada da mina de Rubis da Fura Gems
▶️Profissionais de saúde anunciam retoma da greve para segunda-feira
A população do povoado de Lundala, distrito de Muembe, no Niassa, exige o cancelamento imediato da licença a favor da empresa Florestas do Niassa por alegadamente não estar a ajudar no desenvolvimento local.
Segundo a comunidade, aquela empresa, vocacionada ao plantio e exploração das espécies de eucalipto e pinho em Muembe, há 11 anos que não canaliza a taxa de 20 por cento de exploração dos recursos naturais, fundo social, entre outras obrigações.
João Martins, membro do comité de gestão de recursos naturais em Muembe, é citado pelo jornal Notícias pedindo às autoridades do Niassa para não tolerarem empresas como a Florestas do Niassa, que não honram as suas obrigações sociais para a melhoria da vida das comunidades locais.
100 trabalhadores da empresa logística Reef bloquearam, na segunda-feira, a entrada principal do acampamento e da área da mina onde se localiza a planta de lavagem de rubis da empresa Fura, no distrito de Montepuez, em Cabo Delgado.
De acordo com o Jornal Notícias, em causa está uma dívida de 17 milhões de meticais e como consequência, há três meses que os trabalhadores da Reef não recebem os seus salários.
O representante da REEF, Rui Frederico, diz que a empresa já tentou negociar a dívida com a FURA, mas esta mostra-se indiferente.
Frederico referiu que os bloqueios irão continuar até que a FURA faça os pagamentos.
Os profissionais de saúde vão retomar a greve a partir de segunda-feira com duração de 30 dias prorrogáveis devido ao incumprimento da parte do governo dos pontos acordados na última ronda negocial.
A informação foi anunciada na quarta-feira por Rossana Zunguze, porta-voz da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, citada pela AIM.
Entre as falhadas promessas do governos constam o apetrechamento dos blocos operatórios, cuja execução estava prevista para até Junho do ano passado, bem como a disponibilização do material de trabalho para os profissionais de saúde, cuja previsão era até Dezembro de 2023.
Sobre as horas extras, de acordo com Zunguze, apenas um grupo de profissionais de saúde foi pago.
Um grupo composto por mais de 100 ex-guerrilheiros da Renamo, baseados em Chicuacha, no distrito de Nhamatanda, na província de Sofala, convocaram, na segunda-feira, uma conferência de imprensa para anunciar seu apoio ao deputado Venâncio Mondlane na aventura para a liderança da Renamo.
De acordo com um representante do grupo não identificado no artigo do jornal Integrity, caso o actual líder do partido, Ossufo Momade, insista em prevalecer no poder, uma nova Junta Militar da Renamo será activada para repor a ordem no partido.
Em entrevista concedida ao canal televisivo privado FTV, os ex-guerrilheiros acusam Momade de ser destruidor do partido e dizem que a única pessoa que pode reviver a Renamo é Venâncio Mondlane.
Em reação, Mondlane escreveu na sua página do Facebook que a sua candidatura está firme e que irá ao congresso.
Igualmente, o Evidências cita uma carta manuscrita, supostamente dos ex-guerrilheiros da Renamo baseados em Morrumbala, província da Zambézia, apoiando Mondlane.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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