NoticiAudio, 15.03.2024
Edição semanal do NoticiÁudio de 15 a 22 de Março de 2024, produzida pela Plural Media
▶️Elias Dhlakama diz que a crise na Renamo é uma vergonha nacional
▶️FDS sem armamento para enfrentar insurgentes em Quissanga
▶️Famílias ainda vivem nas tendas, 5 anos depois do ciclone Idai
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Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 15 a 22 de Março de 2024, produzida pela Plural Media!
Os destaques desta semana:
Elias Dhlakama diz que a crise na Renamo é uma vergonha nacional (O País)
FDS sem armamento para enfrentar insurgentes em Quissanga (Mediafax)
Famílias ainda vivem nas tendas, 5 anos depois do ciclone Idai (Lusa)
A crise que se vive na Renamo é uma vergonha nacional e deriva da falta de respeito pelos estatutos do partido, para satisfazer apetites pessoais.
A declaração é de Elias Dhlakama, irmão do antigo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, em entrevista ao jornal "O País".
O partido Renamo vive uma crise interna, agudizada por duas queixas submetidas ao tribunal por Venâncio Mondlane, contra Ossufo Momade, cujo seu primeiro mandato expirou no dia 17 de Janeiro.
Elias Dhlakama lamenta que assuntos do partido tenham chegado ao tribunal e alerta que quem sai a perder no meio de tudo isso não é o Ossufo Momade e nem o Venâncio Mondlane, mas a própria Renamo.
Insurgentes que estavam em Quissanga desde 3 de Março começaram a deixar a vila entre domingo e segunda-feira, de regresso às densas matas do distrito de Macomia.
Fontes locais contaram ao Mediafax que o grupo destruiu várias infraestruturas na vila de Quissanga, com maior ênfase às do governo, e levaram consigo vários bens pilhados, incluindo chapas de zinco, computadores, televisores e colchões.
Eles também levaram uma ambulância, motorizadas, tractores e vários produtos alimentares. De acordo com as fontes, tudo foi carregado em barcos.
Não há indicação de ter havido oposição das Forças de Defesa e Segurança, alegadamente por falta de meios, particularmente armamento capaz de alcançar alvos a distâncias consideráveis.
A falta de recursos financeiros tem atrasado a reconstrução plena nas áreas afetadas pelo ciclone Idai, que atingiu o centro do país, há cinco anos.
O presidente da Fundação Tzu Chi em Moçambique, Dino Foi, em entrevista à Lusa, recorda que o Governo pediu 3,2 bilhões de dólares, mas a comunidade internacional prometeu apenas 1,2 bilhões, e desse valo r parece que não desembolsou nem a metade.
Como consequência, há ainda muitas famílias a residir em tendas e muitas infraestruturas públicas e privadas por construir.
O balanço preliminar dos danos causados pela tempestade Filipo na província de Inhambane, na terça-feira, aponta para um morto, sete feridos e 500 famílias desalojadas e várias infraestruturas destruídas.
De acordo com a Rádio Moçambique, a tempestade Filipo também destruiu 14 unidades sanitárias, seis escolas e 30 salas de aula naquela província.
Em Maputo, a tempestade, que actuou na noite de terça-feira e manhã de quarta-feira, deixou casas inundadas, vias intransitáveis e algumas escolas encerraram as portas.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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