Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 20 a 27 de junho de 2025, produzida pela Plural Media!
▶️Rios poluídos forçam abandono da agricultura em Manica
▶️Estado move mais um processo contra Venâncio Mondlane
▶️Persistência da insegurança atrasa normalidade em Cabo Delgado
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Um número indefinido de agricultores familiares, bem como micro, pequenas e grandes empresas agrícolas, abandonou a atividade no distrito de Manica, província de Manica, devido à crescente poluição dos principais rios causada pela mineração desordenada de ouro.
De acordo com a emissora DW, a extração, muitas vezes feita tambem de forma ilegal, tem deixado as águas contaminadas com mercúrio e outros químicos, inviabilizando a prática da agricultura.
Um agricultor afectado disse à DW que as dificuldades com a irrigação são cada vez maiores, apontando que este ano, por exemplo, não colheu nada devido à situação.
Victorino Lundo, administrador do distrito de Manica, assegura que já estão em curso várias ações rigorosas para conter a poluição. Ele revelou, entretanto, que muitas dragas ilegais instaladas por empresas mineiras nos rios locais operam à noite, o que torna o controlo ainda mais difícil.
O estado, através da Procuradoria Distrital da República em Cuamba, na província de Niassa, está a mover mais um processo contra o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, na sequência das manifestações pós-eleitorais, ele mesmo anunciou na sua página oficial do Facebook.
De acordo com a Lusa, as autoridades justificam a notificação com "fortes suspeitas” de Mondlane ser autor de crimes de incitamento à desobediência coletiva, denúncia caluniosa, e ofensa à honra do Presidente da República.
Mondlane denunciou intensificação da “perseguição” política através das instituições da justiça, dizendo também que os processos por rlr abertos “sao arquivados”, enquanto nos que sao abertos pelas autoridades ele é “imediatamente constituído arguido”.
A instabilidade provocada por grupos armados na província de Cabo Delgado continua a dominar o quotidiano de milhares de residentes, que vivem em fuga devido ao medo de ataques.
Os relatos recolhidos pela DW na aldeia de Chitunda, no posto administrativo de Miangaleua, revelam uma rotina marcada pelo medo e pela incerteza.
Apesar da presença de militares, os residentes insistem que apenas o fim do conflito poderá garantir o regresso total à normalidade.
Maio registou o aumento mais acentuado de violência armada na província de Cabo Delgado desde junho de 2022, afetando mais de 134,000 pessoas em 61 incidentes de segurança, de acordo com um relatório das Nações Unidas, citado pela Lusa.
A violência centrou-se, principalmente, nos distritos de Mocímboa da Praia, Muidumbe, Macomia, Ancuabe, Montepuez e Palma, tendo-se alastrado a Mecula, na província do Niassa, de acordo com o relatório.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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