Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 16 a 23 de Maio de 2025, produzida pela Plural Media!
▶️Ataques em Niassa causam mais 1.500 deslocados
▶️Preço do pão aumentado em silêncio para evitar manifestações
▶️População afectada pela disputa de chefias na mineradora Tazetta
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Mais de 1.500 pessoas fugiram das localidades de Mbamba e Macalange, na província de Niassa, devido aos recentes ataques por alegados grupos insurgentes em áreas protegidas da Reserva Especial do Niassa, gerando pânico entre os residentes.
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), citada pela DW, as famílias deslocadas procuraram refúgio em Mecula, onde algumas foram acolhidas na Escola Básica 16 de Junho.
Outras pessoas ficaram alojadas em casas de familiares e membros da comunidade.
O mais recente ataque ocorreu na segunda-feira, em Macalange, tendo resultado no desaparecimento de várias pessoas e agravado o clima de insegurança na região.
Em entrevista à DW, Cesaltino Vilanculo, coordenador interino do Cluster de Coordenação e Gestão de Centros de Acomodação em Moçambique, disse que neste momento, as principais necessidades identificadas incluem cobertores, utensílios de cozinha e assistência alimentar adequada.
O presidente da Associação Moçambicana de Panificadores, Victor Miguel, disse que o preço do pão subiu há dois meses, sem qualquer anúncio oficial, para evitar manifestações contra o custo de vida.
O preço aumenta para valores de 12 a 15 meticais.
Em declarações ao "Canalmoz" na segunda-feira, Victor Miguel disse que o aumento já ocorre desde Março, mas houve orientação do Governo para o tema não ser exposto na imprensa, para não agitar a população.
Disse também que cada padaria decidiu aumentar os preços conforme a sua realidade operacional. E insiste que qualquer tentativa de tornar esse fenómeno público poderá levar a instabilidade social.
Victor Miguel afirmou que este silêncio é intencional e já é do conhecimento de alguns órgãos de comunicação social.
Uma disputa entre os russos Vasily Trubnikov e Alexander Gorlov, sobre quem dos dois deve ser chefe da mineradora russa Tazetta, obrigou a paralisação das operações de exploração de areias pesadas em Pebane, província da Zambézia.
De acordo com a Carta de Moçambique, a disputa se arrasta há mais de um ano e está agora no Tribunal Superior de Recurso de Maputo.
A paralisação das actividades em finais de Abril já está a causar diversos constrangimentos, incluindo a não execução do plano de reassentamento e projectos de desenvolvimento local, de acordo com Abibo Rajabo, secretário da Comissão de Responsabilidade Social da empresa.
Na semana passada, cerca de 1000 pessoas deslocaram-se à empresa para exigir as suas devidas compensações pela perda das suas terras, para dar lugar ao projecto da Tazetta.
A Tazetta conta com cerca de 700 trabalhadores dos quais maior parte são locais
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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