Jornalista Chissale desaparecido
Edição semanal do NoticiÁudio de 17 a 24 de Janeiro de 2025
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▶️Jornalista Arlindo Chissale desaparecido
▶️Polícia mata jovens em dia de tomada de posse
▶️Mondlane anuncia condições para fim da crise
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Arlindo Severiano Chissale, que nos últimos meses se destacou como defensor de Venâncio Mondlane, após ter abandonado a RENAMO juntamente com Raul Novinte em Nacala, está incomunicável desde dia 7 de Janeiro.
Fontes familiares disseram à "Carta de Moçambique" que não têm informações sobre o seu paradeiro, tendo no último dia do contacto informado que partiria da cidade de Pemba em direcção a Nacala-Porto, onde vive com a família.
Frequentemente, por motivos político-partidários, relacionados ao Podemos e anteriormente a Coligação Aliança Democrática (CAD), Arlindo Chissale deslocava-se à província de Cabo Delgado.
Ele apareceu em público no dia 2 de Janeiro, quando ao lado do coordenador do Podemos em Cabo Delgado repudiou o assassinato bárbaro do chefe de mobilização do Partido no distrito de Montepuez.
"Carta" apurou que outros dois destacados membros do Podemos estão desaparecidos em circunstâncias também pouco claras. Um deles é da vila de Chiúre e o outro do distrito de Namuno.
Pelo menos oito pessoas morreram na quarta-feira nas manifestações pós-eleitorais em Moçambique, dia da tomada de posse do novo Presidente da República, Daniel Chapo.
Segundo o levantamento feito pela ONG plataforma eleitoral Decide, citado pela Lusa, três morreram na província de Maputo, três em Nampula e dois na cidade de Maputo, elevando a 308 o total de óbitos desde o início das manifestações a 21 de Outubro.
Na cidade de Maputo, a polícia recorreu a disparos de balas reais e gás lacrimogêneo para desmobilizar um grupo de manifestantes que contestava, a cerca de 300 metros do local da tomada de posse do Presidente Chapo.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane apresentou disponibilidade para um diálogo político para a "pacificação nacional", exigindo algumas medidas que disse acreditar que iriam reconciliar o povo moçambicano.
De acordo com a Lusa, as medidas incluem libertação dos cerca de 5,000 detidos durante as manifestações; Tratamento médico gratuito para todos os que foram feridos, assim como a compensação financeira para aqueles que perderam familiares;
Ele também exige o compromisso do governo para construção de 3 milhões de casas para jovens em cinco anos, bem como compromisso do governo em disponibilizar 600 milhoes de dólares para as pequenas e médias empresas que sofreram durante o período das manifestações.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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