▶️MMVs denunciam pressão para favorecer partido Frelimo
▶️Oscar Monteiro sugere que Nyusi deixe a presidência da Frelimo
▶️Nova investigação denuncia assassinato de civis em Palma
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Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 4 a 11 de Outubro de 2024, produzida pela Plural Media!
Alguns Membros de Mesas de Votos (MMVs) nas províncias de Gaza, Nampula, Cabo Delgado, Sofala e Zambézia denunciaram pressão para favorecer o partido no poder Frelimo na votação de quarta-feira.
De acordo com o CIP, alguns formadores de MMVs contaram que membros seniores da Frelimo disseram que iam enviar uma lista de formandos contendo nomes dos membros do partido alinhados com a ideia de operacionalizar a fraude.
Na cidade de Chókwè em Gaza, os MMV foram orientados “a fazerem todos os possíveis para garantir a vitória da Frelimo”, de acordo com o CIP que cita um dos MMVs.
O jurista e membro sênior do partido no poder Frelimo, Oscar Monteiro, considera que a prática das lideranças do estado e do partido em simultâneo, como vem fazendo os chefes do estado, incluindo Nyusi, violam a Constituição da República de Moçambique.
Em um artigo de opinião publicado no jornal Savana, Monteiro sugere que Nyusi deixe imediatamente a presidência do partido Frelimo, para afirmar o seu próprio respeito pela constituição, bem como o próximo presidente da república não deve ser presidente do partido.
Monteiro suporta a sua opinião com a Constituição da República que refere que o Presidente da República não pode fazer mais nada além de chefiar o estado.
O Presidente Nyusi considera ser “estranho” o debate, dizendo não saber o porquê do assunto ser levantado no seu mandato, se sempre foi assim, incluindo com os antigos presidentes Machel, Chissano e Guebuza.
O órgão digital americano 'Politico' publicou na quinta-feira um extenso artigo intitulado "Todos devem ser decapitados" em que o seu autor, o jornalista Alex Perry, evoca os abusos alegadamente cometidos entre Abril e Julho de 2021 em Cabo Delgado por militares moçambicanos.
De acordo com o que é relatado no artigo, os referidos militares prenderam um grupo de 180 a 250 habitantes locais sob a acusação de participarem no ataque ocorrido em finais de Março de 2021 na vila de Palma, nas imediações das instalações da Total.
Durante três meses, refere Alex Perry, essas pessoas estiveram amontoadas dentro de contentores à entrada da plataforma da petrolífera, foram espancadas, torturadas, e algumas delas executadas. Só terão sobrevivido 26 pessoas.
A Total refere que não tinha "conhecimento dos alegados acontecimentos descritos".
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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