Continua violência contra detidos nas manifestações
Edição semanal do NoticiÁudio de 9 a 16 de Maio de 2025
Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 9 a 16 de Maio de 2025, produzida pela Plural Media!
▶️CDD denuncia violência contra cidadãos detidos nas manifestações
▶️Ministério da Justiça adjudica 5 milhões de meticais em alimentos
▶️Mocambique aperta cerca contra contrabando de ouro para Tanzânia e Malawi
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A organização não governamental CDD denuncia tortura na 8.ª Esquadra da Polícia da Republica de Moçambique, na cidade de Maputo, contra cidadãos detidos nas recentes manifestações em protesto contra os resultados eleitorais
O caso de Luster Valentim, acusado de liderar os protestos, é um dos mais recentes. Em entrevista à DW, Adriano Nuvunga, director do CDD, que está a acompanhar o caso, denunciou violação da lei e dos direitos humanos, incluindo a falta de assistência médica ao jovem.
Nuvunga disse que eram muitos jovens nessa situação e que deveriam, no máximo, ser interrogados - caso se justifique - mas sem qualquer forma de violência física ou psicológica, como a que estão a sofrer neste momento.
O Ministério da Justiça, liderado por Mateus Saize, comunicou a adjudicação de um concurso para o fornecimento de gêneros alimentícios e material de higiene e conforto, a uma empresa de construção civil.
Ademais, de acordo com o jornal evidências, a empresa Instalações Electromecânicas de Moçambique, deverá ser dado 5 milhões de meticais para o fornecimento de comida e material de higiene.
Por outro lado, o Ministério da Justiça adjudicou mais de 5 milhões de meticais a empresa Chicken Palace Limitada para o fornecimento de lanches para a Comissão de Reflexão sobre o Modelo de Governação Descentralizada (CREMOD) criada em Julho de 2023, pelo Governo de Nyusi para discutir o modelo de governação descentralizada adequado para o país, após a Frelimo inviabilizar a realização de eleições distritais, em 2024.
As autoridades da província de Niassa determinaram a criação de uma equipa multissectorial, composta por representantes das áreas de recursos minerais, migração e ordem e segurança para combater o contrabando de ouro.
De acordo com o jornal Notícias, a exploração artesanal do recurso ocorre, principalmente, em Tupilichi, no distrito de Lago, e em Lureco, em Majune, alimentando redes de contrabando, sobretudo em Malawi e Tanzânia.
A monitoria e fiscalização contam com um orçamento de cerca de 756,000 meticais, destinados a garantir a logística das equipas técnicas, bem como a aquisição e manutenção de meios circulantes para a operação.
A fiscalização decorrerá em paralelo com o levantamento de dados para apurar o número de intervenientes envolvidos na mineração artesanal.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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