Continua o desrespeito pelos trabalhadores da segurança privada
Edição semanal do NoticiÁudio de 27 de junho a 4 de Julho de 2025
Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 27 de junho a 4 de Julho de 2025, produzida pela Plural Media!
▶️Empresas de segurança continuam a desrespeitar trabalhadores
▶️Hospitais com escassez de vacinas para recém nascidos
▶️Acusação de crimes de conspiração é mais uma perseguição política, diz CAD
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Só na província de Maputo, as empresas de segurança privada devem 123 milhoes de meticais ao sistema de segurança social obrigatória, de acordo com dados do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
A província de Maputo conta com 70 empresas de segurança privada, das quais 64 estão inscritas no sistema, mas somente oito são as que têm a situação regularizada, facto descrito como “preocupante”.
Até 2021, mais de 80% das empresas de segurança privada de todo país não pagavam os salários com regularidade e muito menos canalizavam os descontos à segurança social.
O sector da segurança privada conta com cerca de 60,000 trabalhadores, sendo controlado, na sua maioria, por antigos combatentes da luta de libertação nacional, todos associados ao partido no poder Frelimo, de acordo com a Carta de Moçambique.
O Sistema Nacional de Saúde enfrenta uma ruptura no stock de medicamentos, incluindo a vacina BCG, administrada a recém-nascidos para prevenir as formas mais graves e raras de tuberculose.
De acordo com o jornal O Pais, em Maputo, há bebés que aguardam pela primeira dose há quase dois meses, obrigando utentes a percorrer diversos centros de saúde à procura da vacina.
A mesma situação está acontecendo pelo menos nos hospitais da cidade de Xai-Xai e Chimoio.
Além da BCG, os hospitais têm registado escassez de vários medicamentos e material cirúrgico, de acordo com o jornal O País.
O presidente da Coligação Aliança Democrática (CAD), a primeira organização a apoiar a candidatura presidencial do Venâncio Mondlane, considera que os crimes de conspiração contra a segurança do estado pelo suposto envolvimento em planos de golpe de estado não passam de mais uma “perseguição política”.
De acordo com a RFI, Manecas e o porta-voz da CAD, Justino Mondlane, foram na quinta-feira ouvidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as acusações dos crimes, supostamente praticadas no contexto das manifestações pós-eleitorais.
Manecas garante que ele e o seu colega Mondlane nunca participaram em momento nenhum num acto de organizar um golpe de Estado porque nem estiveram na preparação da campanha eleitoral, nem em outras acções relacionadas a manifestações.
A PGR agendou para sexta-feira, dia 27 de Junho, a audição ao Venâncio Mondlane, considerado o principal promotor das manifestações.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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