Câmeras de vigilância inoperantes!
Edição semanal do NoticiÁudio de 25 de Outubro a 1 de Novembro de 2024
Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 25 de Outubro a 1 de Novembro de 2024, produzida pela Plural Media!
▶️Câmeras de vigilância inoperacionais no local do crime, diz SERNIC
▶️Polícia severamente criticada por disparar contra jornalistas
▶️Aumentam relatos de fome ao longo do País
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As câmaras de vigilância públicas arredores do local onde foram assassinados o advogado Elvino Dias e o político Paulo Guambe não funcionam, de acordo com o porta-voz do SERNIC na cidade de Maputo citado pela STV.
A Lusa acrescenta que Hilário Lole pediu aos estabelecimentos nos arredores do local onde o duplo homicídio ocorreu para disponibilizarem fitas de gravação das suas câmaras de segurança.
Enquanto isso, Lole garantiu que já estão a ser ser ouvidos os indivíduos que estiveram no local do crime e que tiveram algum contacto com as vítimas.
A única sobrevivente que estava no carro de Elvino Dias disse ao Presidente Nyusi que não conhecia as vítimas. Durante uma visita feita a si por Nyusi no hospital, ela disse que não se recorda do que aconteceu no momento.
O porta-voz do governo, Filimão Suaze, nega que a polícia tenha disparado gás lacrimogêneo contra jornalistas, dizendo que os profissionais de comunicação foram atingidos porque estavam no local dos manifestantes.
De acordo com o jornal O País, o governo prometeu que, em momento oportuno, haverá um pronunciamento mais detalhado.
De acordo com o MISA Moçambique, no entanto, as imagens documentadas mostram que a polícia disparou directamente contra os jornalistas e de forma intencional.
A organização acrescenta que o ataque aos jornalistas foi um abuso de autoridade inaceitável e um acto de falta de respeito para com os jornalistas que estavam apenas a cumprir o seu dever de reportar as manifestações.
O Conselho Superior de Comunicação Social e o Sindicato Nacional dos Jornalistas também repudiaram a violência contra jornalistas.
Mais de três mil habitantes de três comunidades do distrito de Massangena enfrentam uma crise alimentar devido à seca que assola aquela região da província de Gaza.
De acordo com a Rádio Mocambique, se não chover até princípios de Novembro, a fome poderá se agravar em Massangena.
A situação também afecta famílias das localidades de Iataria e Entre-Lagos, no posto administrativo de Chiúta, no distrito de Mecanhelas, no Niassa.
Para minimizar a fome, as famílias estão a ser sensibilizadas a vender gado bovino, caprino e outros animais, e usar o dinheiro para a compra de comida.
Em Sofala, inicia-se nos próximos dias o Inquérito da avaliação da situação de segurança alimentar e nutricional no distrito de Nhamatanda, face a seca, que afectou a produção agrícola.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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