CAD chumbada por apoiar VM
Edição semanal do NoticiÁudio de 26 de Julho a 2 de Agosto de 2024
▶️CAD chumbada por apoiar Venâncio Mondaine, diz membro da CNE
▶️Médicos anunciam greve de 21 dias a partir de segunda-feira
▶️População de Macomia “satisfeita” com presença da tropa ruandesa
Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 26 de Julho a 2 de Agosto de 2024, produzida pela Plural Media!
Não há nenhuma irregularidade na candidatura da Coligação Aliança Democrática (CAD) capaz de justificar o seu banimento pela Comissão Nacional Eleições (CNE), de acordo com um dos vogais da CNE indicado pela Frelimo, Salomão Moyana.
As situações detectadas estão ligadas a questões administrativas com o Ministério da Justiça e não com a CNE, ele disse, acrescentando que na fase em que se está, já não é possível rejeitar nenhuma candidatura, mesmo se tiver alguma irregularidade.
Moyana fez saber que a CNE sempre esteve contra Venâncio Mondlane, só que em Maio aprovou a candidatura da CAD por não saber que a organização iria suportar Mondlane.
Moyana contrariou também o porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, que disse que a deliberação de rejeição da CAD foi por unanimidade e consenso.
“É mentira. Eu votei contra,” ele disse em entrevista exclusiva ao jornal Canal de Moçambique.
A Associação Médica de Moçambique anunciou o regresso à greve a partir de segunda-feira, descrevendo a situação no Serviço Nacional de Saúde como "caótica" e acusando o Governo de desinteresse em resolver as preocupações da classe.
De acordo com a Lusa, os médicos exigem, entre outros pontos, melhores condições de trabalho e o pagamento das horas extras aos profissionais da área.
A DW nota que a greve deverá ter lugar numa altura em que os hospitais já enfrentam graves problemas, com a falta de medicamentos essenciais, de alimentação para os doentes e até de água em alguns serviços.
O presidente da Associação Médica de Moçambique, Napoleão Henrique Viola, disse que apenas seis dos 23 pontos do caderno reivindicativo foram resolvidos desde o arranque das negociações com o Governo, em agosto do ano passado, acrescentando que não há diálogo há pelo menos cinco meses.
A população da vila de Macomia em Cabo Delgado manifesta satisfação com o destacamento de uma posição das Forças do Ruanda.
Os residentes disseram à Carta de Moçambique que os soldados ruandeses se estabeleceram no seu quartel na terça-feira, 23 de Julho.
Para os comerciantes informais, a presença das tropas ruandesas em Macomia pode ser o fim da perseguição e extorsão a que eram vítimas pelas Forças de Defesa e Segurança moçambicanas.
As fontes acrescentaram que, antes da vinda dos soldados ruandeses, todos os efectivos da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) foram evacuados das suas principais posições na vila de Macomia.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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