Ataques: Niassa em alerta
Edição semanal do NoticiÁudio de 2 a 9 de Maio de 2025
Estimado ouvinte, seja bem-vindo à edição semanal do NoticiÁudio de 2 a 9 de Maio de 2025, produzida pela Plural Media!
▶️Insurgentes atacam mais um campo em Niassa
▶️336 refugiados no Malawi negam de voltar a Mocambique
▶️Dinis Tivane constituído arguido no processo sobre manifestações
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Um suposto grupo insurgente na tarde de terça-feira atacou o acampamento de caça desportiva de Mariri, na coutada L5S da Reserva Especial do Niassa (REN). O local é de difícil acesso e dista cerca de 130 km no interior da reserva.
Devido à dificuldade de telecomunicações no terreno, ainda não há informação concreta do que aconteceu efectivamente. De acordo com o jornal “O País”, foi destacado um contingente militar para perseguir o grupo.
O acampamento ora invadido dista cerca de 15 km de um outro, gerido pela Kambako, que foi alvo de um ataque similar no sábado.
O Capitão Tenente da REN, Abdul Machava, critica a actuação das Forças de Defesa e Segurança (FDS), dizendo não entender a demora na imobilização do grupo atacante.
336 Moçambicanos que viviam no campo de refugiados de Nhamithuthu, no distrito de Nsanje, no Malawi, negam de voltar a Mocambique, mesmo depois do encerramento do campo na quarta-feira, pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.
De acordo com a Rádio Moçambique, trata-se de cidadãos que tinham-se refugiado no Malawi, devido a tensão pós-eleitoral.
O governo do Malawi afirmou não existirem motivos para a manutenção do campo de refugiados, pois a situação política em Moçambique está estável, mas as 336 pessoas remanescentes no campo alegam temerem sua segurança em Morrumbala.
Dinis Tivane, assessor e braço direito do antigo candidato presidencial Venâncio Mondlane, foi no dia 24 de Abril constituído arguido no âmbito do processo em curso sobre as manifestações pós-eleitorais.
De acordo com o jornal Evidências, Tivane foi também limitado a se movimentar, não devendo se ausentar da sua residência por mais de cinco dias sem comunicar às autoridades.
Numa publicação na sua página da rede social Facebook, Tivane disse que a medida foi tomada após um interrogatório na Procuradoria Geral da República que durou cerca de nove horas.
No geral, a PGR acusa Venâncio Mondlane e os seus aliados de incitação à violência nas manifestações pós-eleitorais.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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