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▶️CNE deve cerca de 2 biliões de Meticais ao consórcio Lexton/Artes Gráficas
▶️Mondlane diz que Nyusi o contactou pela primeira vez
▶️Conselho do Estado e Frelimo rejeitam proposta de declaração do Estado de Sitio
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A Comissão Nacional de Eleições tem uma dívida avaliada em cerca de 2 biliões de meticais com o consórcio Lexton/Artes Gráficas, referentes ao fornecimento do material para as eleições autárquicas de 2023 e gerais de Outubro de 2024.
Caso o pagamento não seja realizado até 31 de Dezembro, o Estado passará a pagar, a partir de 1 de Janeiro de 2025, juros de 0.12% por dia, sobre o valor pendente, de acordo com o boletim CIP Eleições, que cita uma nota de cobrança submetida ao Ministério das Finanças.
O consórcio forneceu equipamento para as eleições sem exigir qualquer pagamento antecipado, uma vez que o Estado alegava estar sem fundos para o efeito.
Em carta dirigida à CNE e ao STAE, a empresa Lexton afirma que os atrasos de pagamentos da dívida estão a ter “efeitos drásticos” nos seus negócios.
O candidato presidencial Venâncio Mondlane disse que na quarta-feira o Presidente Filipe Nyusi o contactou, por telefone, pela primeira vez desde o início das manifestações, mas escusou-se a adiantar detalhes sobre a conversa.
Falando numa videoconferência com deputados do grupo Renovar a Europa, realizada no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, Mondlane disse estar “profundamente convencido” de que o Presidente Nyusi quer permanecer no poder.
Nyusi, continuou Mondlane citado pela Lusa, espera que as pessoas sejam incentivadas a fazer manifestações violentas para ter uma razão para declarar estado de emergência e assim poder permanecer no poder mais algumas semanas.
O Conselho do Estado na semana passada rejeitou a proposta de declaração do estado de sitio que tinha sido apresentada pelo Presidente Filipe Nyusi, face à crise pós eleitoral, de acordo com o Evidências.
Nyusi também na segunda-feira apresentou a proposta à Comissão Política da Frelimo, justificando que a medida criaria um ambiente calmo para a tomada de posse a 15 de Janeiro do próximo ano do candidato presidencial Daniel Chapo.
De acordo com o jornal Evidências, os membros da Comissão Política, entretanto, rejeitaram a proposta por receios de que Nyusi poderia estar a se aproveitar da medida para se perpetuar no poder.
Na referida reunião, a ministra do trabalho Margarida Talapa e o antigo secretário-geral Filipe Paúnde rejeitaram igualmente a ideia de diálogo com o candidato presidencial Venâncio Mondlane, enquanto o antigo primeiro-ministro Aires Ali mostrou-se a favor.
Esta foi mais uma edição semanal do NoticiÁudio, produzida pela Plural Média e distribuída pela Xipalapala.
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